O
doutor Drauzio Varella endossou, numa matéria no Fantástico do dia 04
de agosto de 2019, na série “Não tá tudo bem”, a assertiva da
Organização Mundial de Saúde de que até 2020 a depressão será a doença
mais incapacitante do mundo e que é preciso urgentemente colocar a saúde
mental em estado de alerta e ser tratada como prioridade.
Ela chega de mansinho, assim como quem não quer nada. Num dia, você
acorda triste, desanimado. No outro, bate uma sensação de vazio e uma
vontade incontrolável de chorar, sem qualquer motivo aparente. A
depressão é assim, um mal silencioso e ainda mal compreendido – até
mesmo entre os próprios pacientes.
A depressão é um transtorno mental grave, mas que ainda enfrenta preconceito, apesar de afetar mais de 120 milhões de pessoas
Considerada um transtorno mental afetivo, ou uma doença psiquiátrica, a
depressão é caracterizada pela tristeza constante e outros sintomas
negativos que incapacitam o indivíduo para as atividades corriqueiras,
como trabalhar, estudar, cuidar da família e até passear.
De acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2020 a depressão
será a principal doença mais incapacitante em todo o mundo. Isso
significa que quem sofre de depressão tem a sua rotina virada do avesso.
Ela deixa de produzir e tem a sua vida pessoal bastante prejudicada. Já
passou da hora de compreendermos que a depressão é um “câncer” na alma.
Atualmente,
mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo –
estima-se que no Brasil, são 11 milhões, 6% da população foram
diagnosticados com depressão. E cerca de 850 mil pessoas morrem, por
ano, em decorrência da doença.
A depressão ainda hoje é confundida com tristeza
Descrita pela primeira vez no início do século 20, a depressão ainda
hoje é confundida com tristeza, sentimento comum a todas as pessoas em
algum momento da vida. Brigar com o namorado, repetir o ano escolar e
perder o emprego são motivos para deixar alguém triste, cabisbaixo. Isso
não significa, porém, que o sujeito está com depressão. Em alguns dias,
ele, certamente, vai estar melhor.
A condição é diferente das flutuações usuais de humor e das respostas
emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana.
Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou
grave, a depressão pode se tornar uma crítica condição de saúde. Ela
pode causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no
trabalho, na escola ou no meio familiar. Na pior das hipóteses, a
depressão pode levar ao suicídio. Cerca de 800 mil pessoas morrem por
suicídio a cada ano – sendo essa a segunda principal causa de morte
entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.
Embora existam tratamentos eficazes conhecidos para depressão, menos da
metade das pessoas afetadas no mundo (em muitos países, menos de 10%)
recebe tais tratamentos. Os obstáculos ao tratamento eficaz incluem a
falta de recursos, a falta de profissionais treinados e o estigma social
associado aos transtornos mentais. Outra barreira ao atendimento é a
avaliação imprecisa. Em países de todos os níveis de renda, pessoas com
depressão frequentemente não são diagnosticadas corretamente e outras
que não têm o transtorno são muitas vezes diagnosticadas de forma
inadequada, com intervenções desnecessárias.
O
doutor Drauzio Varella endossou, numa matéria no Fantástico do dia 04
de agosto de 2019, na série “Não tá tudo bem”, a assertiva da
Organização Mundial de Saúde de que até 2020 a depressão será a doença
mais incapacitante do mundo e que é preciso urgentemente colocar a saúde
mental em estado de alerta e ser tratada como prioridade.
Ela chega de mansinho, assim como quem não quer nada. Num dia, você
acorda triste, desanimado. No outro, bate uma sensação de vazio e uma
vontade incontrolável de chorar, sem qualquer motivo aparente. A
depressão é assim, um mal silencioso e ainda mal compreendido – até
mesmo entre os próprios pacientes.
A depressão é um transtorno mental grave, mas que ainda enfrenta preconceito, apesar de afetar mais de 120 milhões de pessoas
Considerada um transtorno mental afetivo, ou uma doença psiquiátrica, a
depressão é caracterizada pela tristeza constante e outros sintomas
negativos que incapacitam o indivíduo para as atividades corriqueiras,
como trabalhar, estudar, cuidar da família e até passear.
De acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2020 a depressão
será a principal doença mais incapacitante em todo o mundo. Isso
significa que quem sofre de depressão tem a sua rotina virada do avesso.
Ela deixa de produzir e tem a sua vida pessoal bastante prejudicada. Já
passou da hora de compreendermos que a depressão é um “câncer” na alma.
Atualmente,
mais de 120 milhões de pessoas sofrem com a depressão no mundo –
estima-se que no Brasil, são 11 milhões, 6% da população foram
diagnosticados com depressão. E cerca de 850 mil pessoas morrem, por
ano, em decorrência da doença.
A depressão ainda hoje é confundida com tristeza
Descrita pela primeira vez no início do século 20, a depressão ainda
hoje é confundida com tristeza, sentimento comum a todas as pessoas em
algum momento da vida. Brigar com o namorado, repetir o ano escolar e
perder o emprego são motivos para deixar alguém triste, cabisbaixo. Isso
não significa, porém, que o sujeito está com depressão. Em alguns dias,
ele, certamente, vai estar melhor.
A condição é diferente das flutuações usuais de humor e das respostas
emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana.
Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou
grave, a depressão pode se tornar uma crítica condição de saúde. Ela
pode causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no
trabalho, na escola ou no meio familiar. Na pior das hipóteses, a
depressão pode levar ao suicídio. Cerca de 800 mil pessoas morrem por
suicídio a cada ano – sendo essa a segunda principal causa de morte
entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.
Embora existam tratamentos eficazes conhecidos para depressão, menos da
metade das pessoas afetadas no mundo (em muitos países, menos de 10%)
recebe tais tratamentos. Os obstáculos ao tratamento eficaz incluem a
falta de recursos, a falta de profissionais treinados e o estigma social
associado aos transtornos mentais. Outra barreira ao atendimento é a
avaliação imprecisa. Em países de todos os níveis de renda, pessoas com
depressão frequentemente não são diagnosticadas corretamente e outras
que não têm o transtorno são muitas vezes diagnosticadas de forma
inadequada, com intervenções desnecessárias.
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