Formação de professores fica mais longa e mais voltada para prática
A formação
dos professores no Brasil vai ficar mais longa e passar a ter maior
foco na prática. As medidas estão previstas em resolução do Conselho
Nacional de Educação (CNE) homologada pelo Ministério da Educação
(MEC).
A portaria que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base
Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação
Básica – (BNC-Formação) foi publicada ontem (20) no Diário Oficial da União .
Os cursos de licenciatura, para a formação de professores, passam da
atual duração de três para quatro anos, ou 3,2 mil horas. Dessas 800
horas, o equivalente a um quarto do curso, devem ser voltadas para a
prática pedagógica.
A prática pedagógica deve, obrigatoriamente, ser acompanhada por um
professor da instituição formadora e por um professor experiente da
escola onde o estudante a realiza.
Apesar da parte da formação dedicada exclusivamente à prática, a
resolução estabelece que a prática deve estar presente em todo o
percurso formativo do licenciando, “com a participação de toda a equipe
docente da instituição formadora, devendo ser desenvolvida em uma
progressão que, partindo da familiarização inicial com a atividade
docente, conduza, de modo harmônico e coerente, ao estágio
supervisionado”.
A formação dos futuros professores também terá um maior foco na chamada
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define o mínimo que deverá
ser aprendido pelos estudantes de todo o país no ensino infantil,
fundamental e médio.
Histórico
Uma resolução que tratava da formação de professores havia sido
homologada em 2015 e deveria ter sido implementada até 2017, mas, na
época, o MEC pediu o adiamento da implementação. Isso porque a BNCC, que
orientaria também a formação dos professores, ainda não estava em
vigência.
A nova publicação homologada em 20 de dezembro de 2019 revoga a de 2015.
Agora, foi estabelecido um novo prazo de dois anos para que as
instituições de ensino superior se adequem às medidas.
Aquelas que já implementaram a resolução de 2015 terão três anos para
adequar as competências profissionais previstas na nova resolução. Os
estudantes que iniciaram os estudos seguindo as diretrizes da resolução
anterior deverão concluir os estudos “sob a mesma orientação
curricular”.
Formação de professores fica mais longa e mais voltada para prática
A formação
dos professores no Brasil vai ficar mais longa e passar a ter maior
foco na prática. As medidas estão previstas em resolução do Conselho
Nacional de Educação (CNE) homologada pelo Ministério da Educação
(MEC).
A portaria que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base
Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação
Básica – (BNC-Formação) foi publicada ontem (20) no Diário Oficial da União .
Os cursos de licenciatura, para a formação de professores, passam da
atual duração de três para quatro anos, ou 3,2 mil horas. Dessas 800
horas, o equivalente a um quarto do curso, devem ser voltadas para a
prática pedagógica.
A prática pedagógica deve, obrigatoriamente, ser acompanhada por um
professor da instituição formadora e por um professor experiente da
escola onde o estudante a realiza.
Apesar da parte da formação dedicada exclusivamente à prática, a
resolução estabelece que a prática deve estar presente em todo o
percurso formativo do licenciando, “com a participação de toda a equipe
docente da instituição formadora, devendo ser desenvolvida em uma
progressão que, partindo da familiarização inicial com a atividade
docente, conduza, de modo harmônico e coerente, ao estágio
supervisionado”.
A formação dos futuros professores também terá um maior foco na chamada
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define o mínimo que deverá
ser aprendido pelos estudantes de todo o país no ensino infantil,
fundamental e médio.
Histórico
Uma resolução que tratava da formação de professores havia sido
homologada em 2015 e deveria ter sido implementada até 2017, mas, na
época, o MEC pediu o adiamento da implementação. Isso porque a BNCC, que
orientaria também a formação dos professores, ainda não estava em
vigência.
A nova publicação homologada em 20 de dezembro de 2019 revoga a de 2015.
Agora, foi estabelecido um novo prazo de dois anos para que as
instituições de ensino superior se adequem às medidas.
Aquelas que já implementaram a resolução de 2015 terão três anos para
adequar as competências profissionais previstas na nova resolução. Os
estudantes que iniciaram os estudos seguindo as diretrizes da resolução
anterior deverão concluir os estudos “sob a mesma orientação
curricular”.
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