Fundeb: o que é o fundo que financia a educação pública no Brasil, como é hoje e o que pode mudar
Fundo garante o reforço de caixa de estados e municípios para investimentos da educação infantil ao ensino médio
Composto por impostos estaduais, municipais e federais, o Fundeb garante
o reforço de caixa de estados e municípios para investimentos da
educação infantil ao ensino médio. A verba é usada para pagar de
salários dos professores a reformas de escolas. Em 2019, os recursos
equivaleram a R$ 166,6 bilhões. O fundo vence no final deste ano e
precisa ser renovado por meio de uma proposta de emenda à Constituição
(PEC), que seria votada nesta segunda (20/07/2020), mas, segundo líderes da Câmara, ficou para terça-feira (21/07/2020).
O que é o Fundeb?
Criado em 2007 como temporário, o
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) tem
vigência só até dezembro deste ano. O fundo financia cerca de R$ 6,5 de
cada R$ 10 investidos nas escolas públicas brasileiras. Hoje, 90% dos
recursos do Fundeb vêm de impostos coletados nos âmbitos estadual e
municipal, e os outros 10% vêm do governo federal.
O que está em jogo?
O projeto que trata da renovação do
Fundeb está em discussão no Congresso há cinco anos. A renovação do
fundo é considerada essencial para garantir o reforço de caixa de
estados e municípios para investimentos da educação infantil ao ensino
médio. Sem o fundo, haveria um caos no financiamento das escolas
públicas, porque não haveria garantia de dinheiro para pagar desde
professores e funcionários até o transporte escolar.
Qual a proposta que tramita na Câmara?
A proposta de emenda à Constituição (PEC) que tramita na Câmara, relatada pela deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), prevê
um aumento escalonado do aporte do governo federal no Fundeb: o
percentual começaria em 12,5% em 2021 e chegaria a 20% em 2026.
No formato atual, ainda em vigor, a União complementa o fundo com 10% sobre o valor aportado por estados e municípios.
Por se tratar de uma mudança na
Constituição, serão necessários dois turnos de votação na Câmara, com o
apoio de ao menos 308 dos 513 deputados. Se aprovada, a proposta seguirá
ao Senado, onde também terá de passar por duas votações.
Qual é a proposta do governo federal?
A proposta do governo federal foi
enviada a alguns líderes na Câmara no sábado (18) e reforçada nesta
segunda (20) pelo ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo). O
principal ponto defendido pelo governo é a inclusão de um dispositivo
para destinar parte dos 20% repassados pela União ao fundo à
transferência direta de renda para famílias com crianças em idade
escolar. A intenção é que os recursos venham a compor o Renda Brasil,
programa que deve substituir o Bolsa Família.
Pelo texto do governo, o fundo seria
retomado somente em 2022, com o percentual 12,5%, alcançando 20% em
2027. Na proposta, não é esclarecido o que aconteceria com o Fundeb no
ano que vem.
Fundeb: o que é o fundo que financia a educação pública no Brasil, como é hoje e o que pode mudar
Fundo garante o reforço de caixa de estados e municípios para investimentos da educação infantil ao ensino médio
Composto por impostos estaduais, municipais e federais, o Fundeb garante
o reforço de caixa de estados e municípios para investimentos da
educação infantil ao ensino médio. A verba é usada para pagar de
salários dos professores a reformas de escolas. Em 2019, os recursos
equivaleram a R$ 166,6 bilhões. O fundo vence no final deste ano e
precisa ser renovado por meio de uma proposta de emenda à Constituição
(PEC), que seria votada nesta segunda (20/07/2020), mas, segundo líderes da Câmara, ficou para terça-feira (21/07/2020).
O que é o Fundeb?
Criado em 2007 como temporário, o
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) tem
vigência só até dezembro deste ano. O fundo financia cerca de R$ 6,5 de
cada R$ 10 investidos nas escolas públicas brasileiras. Hoje, 90% dos
recursos do Fundeb vêm de impostos coletados nos âmbitos estadual e
municipal, e os outros 10% vêm do governo federal.
O que está em jogo?
O projeto que trata da renovação do
Fundeb está em discussão no Congresso há cinco anos. A renovação do
fundo é considerada essencial para garantir o reforço de caixa de
estados e municípios para investimentos da educação infantil ao ensino
médio. Sem o fundo, haveria um caos no financiamento das escolas
públicas, porque não haveria garantia de dinheiro para pagar desde
professores e funcionários até o transporte escolar.
Qual a proposta que tramita na Câmara?
A proposta de emenda à Constituição (PEC) que tramita na Câmara, relatada pela deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), prevê
um aumento escalonado do aporte do governo federal no Fundeb: o
percentual começaria em 12,5% em 2021 e chegaria a 20% em 2026.
No formato atual, ainda em vigor, a União complementa o fundo com 10% sobre o valor aportado por estados e municípios.
Por se tratar de uma mudança na
Constituição, serão necessários dois turnos de votação na Câmara, com o
apoio de ao menos 308 dos 513 deputados. Se aprovada, a proposta seguirá
ao Senado, onde também terá de passar por duas votações.
Qual é a proposta do governo federal?
A proposta do governo federal foi
enviada a alguns líderes na Câmara no sábado (18) e reforçada nesta
segunda (20) pelo ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo). O
principal ponto defendido pelo governo é a inclusão de um dispositivo
para destinar parte dos 20% repassados pela União ao fundo à
transferência direta de renda para famílias com crianças em idade
escolar. A intenção é que os recursos venham a compor o Renda Brasil,
programa que deve substituir o Bolsa Família.
Pelo texto do governo, o fundo seria
retomado somente em 2022, com o percentual 12,5%, alcançando 20% em
2027. Na proposta, não é esclarecido o que aconteceria com o Fundeb no
ano que vem.
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