“Tive dez filhos, me dividi entre eles e as outras obrigações. Queria, mas não era fácil arrumar tempo para me dedicar às aulas. Só agora, finalmente, aconteceu”, conta, orgulhosa, a aluna homenageada pelos colegas e profissionais da Escola Municipal Che Guevara, na Chatuba.
Na plateia da cerimônia de formatura, a família de Maria era a mais numerosa. “Se somarmos, começando pela minha mãe e indo para todos os descendentes, somos mais de 100! Ela já tem tataranetos”, diz Paulo Roberto, de 41 anos, o caçula da formanda. Segundo ele, a conclusão do ensino fundamental não era um sonho apenas da mãe. “Nós sempre apoiamos. Imagina, naquela época, como era para uma mulher como ela. Acho que a EJA foi a melhor coisa que inventaram”, valoriza.
Motivação
Encontrar alunos da terceira idade nas turmas de EJA não chega a ser
raro, de acordo com Haroldo Dias Cerqueira, diretor da escola. Porém, a
maior parte deles desiste antes de conseguir terminar os estudos. “A
maior dificuldade, pelo que percebemos, não chega a ser tempo. O grande
problema é que muitos se desmotivam, achando que não conseguem
acompanhar a turma. Tentamos estimular, mas a evasão na faixa etária
acima de 60 anos é enorme”, lamenta Haroldo. Maria, no entanto, se
manteve firme no propósito. Apesar de reconhecer que teve suas
dificuldades. “Eu gostava de todas as matérias. Mas a matemática, em
vários momentos, me assustou”, entrega ela, que completará 84 anos no
próximo dia 3, é viúva e mora na Chatuba há mais de seis décadas.
Agora, o desejo é seguir na trajetória escolar. Tanto que Maria já pensa
em se matricular para concluir o ensino médio, agora na rede estadual.
“Ainda preciso ver como vai ser. Vou analisar qual a unidade mais perto
de casa para me matricular”, avisa.
“Tive dez filhos, me dividi entre eles e as outras obrigações. Queria, mas não era fácil arrumar tempo para me dedicar às aulas. Só agora, finalmente, aconteceu”, conta, orgulhosa, a aluna homenageada pelos colegas e profissionais da Escola Municipal Che Guevara, na Chatuba.
Na plateia da cerimônia de formatura, a família de Maria era a mais numerosa. “Se somarmos, começando pela minha mãe e indo para todos os descendentes, somos mais de 100! Ela já tem tataranetos”, diz Paulo Roberto, de 41 anos, o caçula da formanda. Segundo ele, a conclusão do ensino fundamental não era um sonho apenas da mãe. “Nós sempre apoiamos. Imagina, naquela época, como era para uma mulher como ela. Acho que a EJA foi a melhor coisa que inventaram”, valoriza.
Motivação
Encontrar alunos da terceira idade nas turmas de EJA não chega a ser
raro, de acordo com Haroldo Dias Cerqueira, diretor da escola. Porém, a
maior parte deles desiste antes de conseguir terminar os estudos. “A
maior dificuldade, pelo que percebemos, não chega a ser tempo. O grande
problema é que muitos se desmotivam, achando que não conseguem
acompanhar a turma. Tentamos estimular, mas a evasão na faixa etária
acima de 60 anos é enorme”, lamenta Haroldo. Maria, no entanto, se
manteve firme no propósito. Apesar de reconhecer que teve suas
dificuldades. “Eu gostava de todas as matérias. Mas a matemática, em
vários momentos, me assustou”, entrega ela, que completará 84 anos no
próximo dia 3, é viúva e mora na Chatuba há mais de seis décadas.
Agora, o desejo é seguir na trajetória escolar. Tanto que Maria já pensa
em se matricular para concluir o ensino médio, agora na rede estadual.
“Ainda preciso ver como vai ser. Vou analisar qual a unidade mais perto
de casa para me matricular”, avisa.
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